Aprender português para viver melhor, o projeto da AEP em destaque no programa “Europa à Porta”
Ver o episódio na RTP Play:
https://www.rtp.pt/play/p15092/e857477/europa-a-porta
O programa “Europa à Porta”, de 14 de junho, emitido na RTP3, acompanhou um grupo de formandos migrantes no Porto, que estão a aprender português com o apoio do PESSOAS 2030. A formação, promovida pela Associação Empresarial de Portugal (AEP), é cofinanciada pelo Fundo Social Europeu Mais e pelo Estado português. A peça televisiva foi também emitida no Jornal da Tarde da RTP1.
O episódio mais recente do programa “Europa à Porta”, transmitido pela RTP, acompanhou de perto uma das formações dirigidas a cidadãos migrantes, promovida pela Associação Empresarial de Portugal (AEP). Este curso de aprendizagem de português como língua de acolhimento é apoiado pelo PESSOAS 2030, no âmbito da tipologia de operação “Aprendizagem de língua portuguesa por cidadãos estrangeiros (PLA)”.
A operação, com um financiamento global de 940 mil euros, dos quais 800 mil são financiados pelo Fundo Social Europeu Mais (FSE+), irá abranger 1200 migrantes até 2027. O objetivo é garantir o acesso à língua portuguesa como chave para a integração social, cultural e profissional destas pessoas.
A reportagem da RTP centrou-se no ponto de vista dos formandos: homens e mulheres migrantes que, depois de um dia de trabalho, ainda se dedicam a aprender português através de aulas online, duas vezes por semana, com três horas de duração cada. A formadora entrevistada destacou o enorme esforço que estas pessoas fazem para frequentar as aulas, em horário pós-laboral e com cansaço acumulado. A motivação, no entanto, supera o cansaço, todos compreendem que falar português é essencial para viver e trabalhar em Portugal.
Entre os 1200 formandos apoiados através deste projeto, cerca de 400 são naturais do Bangladesh. O líder desta comunidade referiu, durante a reportagem, uma das grandes dificuldades que muitos enfrentam: o acesso a habitação digna e acessível. A falta de opções leva frequentemente à sobrelotação das casas, agravando as condições de vida de quem chegou para trabalhar e contribuir para a sociedade portuguesa. No entanto, para além das barreiras sociais e económicas, há também desafios linguísticos significativos. Muitos formandos têm de começar por aprender um novo alfabeto, o que exige um esforço redobrado. Ainda assim, como demonstra a peça televisiva, o desejo de pertencer, de comunicar e de melhorar a vida em Portugal é mais forte do que as dificuldades.
Este projeto da AEP é mais um exemplo concreto de como os fundos europeus e o investimento público estão a transformar vidas reais. Através do PESSOAS 2030, e com o apoio do FSE+, o Estado português está a investir em formação linguística como porta de entrada para a cidadania, o emprego e a participação ativa na sociedade.
O ensino do português como língua de acolhimento, sobretudo em formatos flexíveis como o ensino à distância, é essencial para garantir que ninguém fica para trás no processo de inclusão.
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