ARCIL - Programa de Formação Profissional para a Qualificação de Pessoas com Deficiência e/ou Incapacidade

Associação para a Recuperação de Cidadãos Inadaptados da Lousã (A.R.C.I.L.)
Lousã
Operação: PESSOAS-FSE+-01566300

ARCIL - Programa de Formação Profissional para a Qualificação de Pessoas com Deficiência e/ou Incapacidade ARCIL - Programa de Formação Profissional para a Qualificação de Pessoas com Deficiência e/ou Incapacidade

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O Programa de Formação Profissional da ARCIL promove um conjunto de ações de formação para qualificação escolar e profissional de pessoas com deficiência e incapacidade, que visam o desenvolvimento de competências pessoais, sociais, escolares e profissionais, com vista à inclusão no mercado de trabalho, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida e para a construção de uma sociedade inclusiva, com menos desigualdades e que defenda a diversidade como motriz de comunidades sustentáveis.

O projeto, aprovado no âmbito da Tipologia 4046, contempla 11 ações de formação inicial e 3 de formação contínua, nomeadamente:

  • 3 ações desenvolvidas através de Percursos A, com base em referenciais de formação do CNQ (Assistente de Cabeleireiro – N2; Técnico/a de Ação Educativa; Técnico/a de Logística – N4);

  • 5 ações desenvolvidas através de Percursos B, com base em referenciais de formação adaptados e integrados no CNQ (4 de Assistente Familiar e de Apoio à Comunidade e 1 de Cozinheiro/a);

  • 3 ações desenvolvidas através de Percursos C, com base em referenciais adaptados pela entidade às características dos formandos (Ajudante de Cozinha, Auxiliar de Mecânica e Auxiliar de Agropecuária);

  • 3 ações de formação contínua (2 de Assistente Operacional e 1 de Auxiliar de Restauração).

Das ações organizadas de acordo com os Percursos A, duas permitem a certificação do 12.º ano e o nível 4 de profissionalização, constituindo uma inovação neste projeto e uma oportunidade para o aumento do nível de escolaridade dos formandos que já possuem o 9.º ano e demonstram mais competências académicas e técnicas.

Os Percursos B, com maior carga horária, permitem a integração de formandos com perturbação do desenvolvimento intelectual, entre outras, que necessitam de mais tempo para a aquisição de competências do saber-fazer e do saber-estar. Os cursos escolhidos (AFAC e Cozinha) têm uma carga horária de formação tecnológica e de formação em contexto de trabalho de 2800 horas, o que permite aos formandos a realização de um conjunto de atividades práticas em sala e em contexto real, conferindo-lhes experiência, autonomia e confiança para uma integração bem-sucedida no mercado de trabalho. Com base nos dados de projetos anteriores, estas são as ações com melhores resultados em assiduidade, qualificação e integração profissional.

Os restantes cursos (3), desenvolvidos através dos Percursos C, são organizados com base em referenciais elaborados pela ARCIL, de acordo com as características específicas dos candidatos, e propostos para aprovação pelo IEFP. Estes referenciais permitem dar resposta a pessoas com baixa escolaridade, com poucas competências de leitura e escrita, dificuldades no comportamento adaptativo e, consequentemente, com dificuldade em ingressar e permanecer no mercado de trabalho. Nestes percursos, considera-se que a formação de base deverá ser residual, dando enfoque às componentes de Formação para a Integração (desenvolvimento de competências do saber-ser e estar), Formação Tecnológica e Formação em Contexto de Trabalho.

Para além das ações a desenvolver na Lousã, este projeto propõe a continuidade da realização de cursos nos concelhos de Góis e Vila Nova de Poiares. Estes são territórios de baixa densidade e do interior, destacando-se, com maiores constrangimentos, o concelho de Góis, que enfrenta limitações relacionadas com o défice de reposição geracional, fraca oferta de emprego, baixo empreendedorismo e redução da atividade económica. Nestes concelhos, existem muitas pessoas com deficiência e incapacidade que não têm formação, estão inativas e vivem de trabalhos precários e pouco remunerados. Deste modo, propomos a realização de um curso de AFAC em cada concelho, constituindo uma ação com conteúdos abrangentes que permitem a integração em instituições ligadas à infância e juventude, lares de idosos, lares para pessoas com deficiência, serviços de limpeza, costura, supermercados, alargando o leque de oportunidades de emprego.

De forma geral, as áreas de formação selecionadas pretendem dar resposta a pessoas com diferentes características e interesses, variando entre si quanto à especificidade técnica, ao nível de certificação que conferem, ao tipo de tarefas envolvidas e às competências exigidas. Os formandos poderão escolher um curso entre sete áreas de formação e três tipos de percurso distintos, beneficiando de uma resposta ajustada às suas capacidades e necessidades reais.

Todo o projeto foi pensado para potenciar os recursos da comunidade, sejam entidades públicas, que colaboram na divulgação das ações, identificação de candidatos, apoio psicossocial e integração dos formandos em estágio, ou entidades privadas, essenciais para o desenvolvimento da formação tecnológica em contexto real de trabalho e, posteriormente, para a realização de estágios que se pretende que evoluam para efetivos postos de trabalho.

Neste sentido, foram formalizados vários protocolos de cooperação, que refletem a complementaridade dos serviços envolvidos e contribuem para a concretização dos objetivos do projeto: formação, qualificação e integração profissional.

Publicado em 12 de Maio, 2025
Tipologia de OperaçãoQualificação de pessoas com deficiência e ou incapacidade
Investimento Total 2.754.956,97 €
Investimento FSE+2.341.713,42 €
Inclusão SocialInclusão ativa e empregabilidadeQualificação de pessoas com deficiência e ou incapacidade

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