CLDS 5G de Arouca- Projeto Aroucalnclui
O projeto AroucaInclui pretende, nos próximos anos, desenvolver um trabalho persistente e de proximidade através da implementação de um conjunto de ações e atividades que permitam:
-
Combater a pobreza em agregados familiares com baixos rendimentos;
-
Promover a inclusão e combater a discriminação de cidadãos vulneráveis, por força da sua situação de deficiência e incapacidade;
-
Intervir junto de grupos comunitários em situação de vulnerabilidade social, sobretudo por motivos de isolamento geográfico e social;
-
Desenvolver um projeto de inovação social assente na capacitação e autonomização de indivíduos socialmente fragilizados, por ausência de uma habitação condigna.
Toda a intervenção desenhada pressupõe uma articulação estreita e efetiva com os Serviços de Atendimento e Acompanhamento Social (SAAS), com o objetivo de desenvolver, de forma concertada, um trabalho de capacitação e aumento de competências diversas, promovendo uma mudança efetiva na vida das pessoas acompanhadas. O objetivo é possibilitar uma verdadeira transformação social.
Por outro lado, pretende-se salvaguardar a importância de articular a execução do plano de ação com outros projetos, como é o caso do Radar Social e outras iniciativas implementadas no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).
As atividades do projeto Arouca Inclui – como “+Família”, o “Guia do Cidadão”, “Bairro meu, bairro meu… Haverá algum mais inclusivo do que o meu?” e “Cultivar o Futuro” – serão implementadas, essencialmente, em zonas geográficas concretas e delimitadas do concelho de Arouca, onde se concentram os maiores aglomerados de famílias a viver em habitação social.
Estas famílias necessitam de uma intervenção centrada na capacitação para áreas fundamentais como os cuidados de saúde, alimentação, habitação e utilização dos espaços comuns. Simultaneamente, o projeto aposta num trabalho técnico que fomente a emergência de iniciativas comunitárias de auto-organização e empoderamento, reconhecendo este fator como crucial para os processos de inclusão social.
Acreditamos que esta intervenção pode complementar de forma relevante o trabalho já desenvolvido por outras respostas e projetos sociais, atuando num regime de proximidade com as famílias.
Através da atividade “Família em Férias”, pretende-se facilitar o acesso das famílias a atividades culturais, recreativas e desportivas, permitindo que, mesmo em contextos adversos, possam vivenciar experiências de igualdade e cidadania plena.
Será também dada continuidade a atividades iniciadas no CLDS 4G, como as “Oficinas Cri(ativas)” e “Tecer Tradições”, que se revelaram como dinâmicas comunitárias de valor acrescentado e com impacto real na vida das pessoas. Estas atividades trabalham a inclusão social através da arte, quebram ciclos de solidão e isolamento, promovem o bem-estar e a saúde mental, e fortalecem o sentimento de pertença à comunidade, enquanto revitalizam tradições e artes ancestrais.
O projeto reforça ainda a importância de ações descentralizadas, que se aproximem das pessoas e comunidades. Para isso, prevê-se a mobilização de recursos locais, como juntas de freguesia e associações, na implementação das iniciativas. Destacam-se, neste âmbito, os Fóruns Comunitários, que têm dado voz à participação cívica de pessoas tradicionalmente excluídas dos processos de decisão, promovendo a inclusão social.
No que diz respeito à atividade PIT – Promoção da Inclusão para o Trabalho, o objetivo é possibilitar que jovens com deficiência ou incapacidade experimentem diferentes profissões, permitindo um primeiro contacto com o mercado de trabalho. Em simultâneo, esta atividade procura sensibilizar o tecido empresarial para a integração profissional deste público, combatendo estereótipos e preconceitos.
Esta iniciativa é essencial para criar igualdade de oportunidades no acesso ao trabalho, considerado um direito humano fundamental e elemento estruturante na vida das pessoas. O emprego é, muitas vezes, a principal fonte de autonomia, realização pessoal e profissional, com impacto direto na autoestima, autoconfiança e qualidade de vida.
Por fim, a atividade CASA – Capacitação, Autonomização e Suporte em Alojamento – visa evitar situações de extrema vulnerabilidade em pessoas sem recursos para uma habitação condigna. Trata-se de uma resposta que estará em articulação direta com os SAAS, de forma a prevenir situações de sem-abrigo no concelho.
Call center
21 589 53 00 (horário de atendimento: dias úteis | 9h -18h)
Morada – Lisboa
Av. Columbano Bordalo Pinheiro 86,
1070-065 Lisboa
Morada – Porto
Praceta da Cooperativa a Realidade, nº 17
4465-330 S. Mamede Infesta