O Dia Internacional das Mulheres nas Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC), instituido pela União Internacional de Telecomunicações (UIT) da Organização das Nações Unidas (ONU) e celebrado a 24 de abril, destaca também a importância de promover a igualdade de género num setor que molda cada vez mais o nosso mundo. As TIC são fundamentais para a inovação, a economia e a comunicação global. No entanto, este setor continua marcado pela sub-representação feminina, o que limita a diversidade de perspetivas, a criatividade e o potencial de inovação. Por isso, a igualdade de género nas TIC é uma questão de justiça social mas também uma necessidade estratégica. Ao dar visibilidade a histórias de sucesso no feminino e mostrar o contributo das mulheres nas TIC, pretende-se desmistificar a área e afirmar que o talento não tem género.
Neste contexto, o programa PESSOAS 2030, com financiamento do Fundo Social Europeu Mais (FSE+) e do Estado português, tem um papel central na promoção da igualdade de género nas TIC e em muitos outros domínios estratégicos. Ao apoiar ações que desenvolvem competências digitais, promovem o acesso das mulheres ao emprego qualificado e combatem estereótipos de género nas escolhas educativas e profissionais, o programa contribui para um futuro mais inclusivo.
Através do apoio a projetos de qualificação, reconversão profissional e valorização de talentos, incluindo os femininos, em áreas sub-representadas, o PESSOAS 2030 procura criar condições reais de acesso das mulheres a setores emergentes e bem remunerados. Estes investimentos promovem a justiça social, respondem às necessidades do mercado de trabalho e ajudam a garantir uma transição digital mais equilibrada e sustentável.
O PESSOAS 2030, que integra a igualdade de género como princípio transversal da sua atuação, reafirma o compromisso com a inclusão de todas as pessoas, independentemente do género, da idade, da raça, ou da origem, na construção de um país mais justo, competitivo e coeso.