Em junho de 2008, a Organização Internacional do Trabalho (OIT) adotou a “Declaração sobre Justiça Social para uma Globalização mais Justa”. Esta Declaração constituiu um passo importante na promoção de uma globalização justa baseada no trabalho digno.
A Organização da Nações Unidas (ONU) sempre considerou que o desenvolvimento social e a justiça social são indispensáveis para alcançar e manter a paz e segurança dentro e entre nações e que estes, por sua vez, não podem ser alcançados na ausência de paz , segurança e de respeito por todos os direitos humanos e liberdades fundamentais.
Este ano, o tema “Reforçar uma transição justa para um futuro sustentável” destaca a urgência de integrar a justiça social nas políticas de ação climática e desenvolvimento económico. Com a colaboração da OIT, a data será celebrada através da realização eventos globais que incentivem a discussão sobre como as transições ecológicas e económicas podem gerar empregos de qualidade, diminuir as desigualdades e impulsionar o desenvolvimento sustentável.
No contexto do PESSOAS 2030, o Dia Mundial da Justiça Social realça a importância dos apoios que o programa gere com o investimento do Fundo Social Europeu Mais e Estado português. Com uma dotação total de cerca de 6,7 mil milhões de euros, dos quais 5,7 mil milhões são provenientes do FSE+, o PESSOAS 2030 visa melhorar as condições de vida da população, promovendo oportunidades de formação e qualificação, para jovens e adultos, apoiando a criação de mais e melhor emprego, e respondendo às necessidades emergentes de um mercado de trabalho complexo e dinâmico. O Programa está ainda fortemente comprometido em apoiar respostas de inclusão social, especialmente para os grupos mais vulneráveis e em risco de exclusão. Estas são áreas fundamentais para construir uma sociedade mais justa e inclusiva, que esteja preparada para os desafios presentes e futuros, incluindo nesse contexto aquele que é porventura um dos maiores desafios estruturais que se colocam atualmente ao país: o desafio demográfico.